Rede de restaurantes que se tornou case de sucesso no uso das redes sociais

Investir na comunicação digital foi um dos pontos cruciais para o grupo Deck se tornar uma referência na gastronomia acreana e, atualmente, possuir cinco unidades e dez marcas. “A comunicação é tudo. Investimos pesado na Internet porque os negócios dependem da comunicação, é a chave do sucesso”, ressalta Paulo Henrique Cezino Felicio, sócio proprietário da empresa.

Para realizar as ações de comunicação, Felício conta com o trabalho do publicitário João Paulo Magalhães, responsável por gerenciar o marketing da empresa. “O Deck possui um setor estruturado que cuida da comunicação, do endomarketing, do posicionamento da marca e do branding (estratégia de gestão). O estabelecimento que não tem rede social está no mínimo cem anos atrás dos concorrentes dele”, avalia Magalhães.

Para que as divulgações do Deck alcancem um número expressivo de clientes ou possíveis clientes, Magalhães informa que a maior concentração de esforços, atualmente, é nos grupos do WhatsApp

“A maioria das redes sociais controla o alcance. O Instagram e o Twitter cada vez diminuem o alcance, no Facebook não existe uma entrega boa, então concentramos a maior parte dos nos esforços nos nossos grupos de WhatsApp, porque se tiver mil pessoas será entregue para as mil pessoas. Pode ser que as mil pessoas não abram o chat naquela hora, mas a entrega é total, é 100%”, explica.

Para Felicio, o WhatsApp facilita a interação para ter o feedback em tempo real do cliente. Ele informou que o Deck possui uma central de atendimento para ter o controle se o cliente está satisfeito com o atendimento.

“O nosso diferencial do momento é o WhatsApp. No total, temos três grupos, e alcançamos quase três mil pessoas. No mesmo instante em que o cliente fala que o pedido faltou alguma coisa, já resolvemos imediatamente. Falando de relacionamento, temos o CRM (Customer Relationship Management, ou, gerenciamento de relacionamento com o cliente), para ter o controle se o cliente está feliz com a marca e se o pedido foi certo ou errado”, relata.

PLAYER – Sobre a possibilidade de o Deck ter se tornado uma referência também na área da comunicação, Magalhães afirmou que o objetivo é seguir “player” na gastronomia. “No restaurante acredito que somos players do mercado, referências, mas na comunicação, não, somente trabalhamos para fazer o nosso melhor, e nos doamos. Não acompanhamos os concorrentes, porque focamos muito no nosso negócio, e sempre queremos melhorar a nossa comunicação”, enfatiza.

Contudo, a facilidade do Deck em comunicar-se com o público tem a  avaliação positiva do próprio dono. “Exemplo é o Deck Trattoria, um restaurante que está lotado de segunda a segunda, por conta da comunicação, das redes sociais, e também por conta do atendimento e da gastronomia. A partir da comunicação, pode-se abrir, por exemplo, uma pizzaria dark kitchen, no fundo da sua casa, como é o caso do Deck Bib’s, que atua atrás do Trattoria. Com um engajamento legal nas redes, poderá explodir em vendas e concorrer com as marcas grandes”, destaca Felicio.

O grupo Deck possui estabelecimentos físicos e virtuais, como é o caso do Deck Mex, que agora tem até seu nome estampado junto ao Deck mais antigo, o Sushi. Diante do sucesso das marcas, os cuidados também são necessários. Magalhães expôs o que o Deck faz para evitar publicações que podem ser prejudiciais aos estabelecimentos da franquia.

“Às vezes, por exemplo, o cliente faz uma foto e marca o deck. O todo é boa vontade, é legal, mas, se a foto não está boa, se o prato não está bonito, se já comeu assim e a expressão não está boa, se não está uma característica boa, então não repostamos esse conteúdo. No caso, respondemos com agradecimentos, com emojis de coração, fazemos uma interação. Temos um

regulamento no setor de marketing para o que vai ser postado, o que vai ser respondido para o cliente”, explica.